Makson Oliveira da Costa, de 22 anos, foi condenado a 16 anos e 3 meses por homicídio qualificado contra Fabiane Mendes da Silva. Vítima foi morta dentro da própria casa em 4 de março de 2024. Militar é preso pela morte de duas garotas de programa em Manaus.
Reprodução
O réu identificado como Makson Oliveira da Costa, de 22 anos, foi condenado a 16 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato da jovem Fabiane Mendes da Silva, de 20 anos, ocorrido no dia 4 de março de 2024. O autor do crime também responde processo pelo homicídio de outra mulher nas mesmas circunstâncias, em fevereiro de 2024.
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O julgamento ocorreu na terça-feira (21). Em plenário, a acusação pediu a condenação por homicídio qualificado. Os jurados votaram pela condenação de Makson.
A magistrada Maria da Graça Giulietta Cardoso, que presidiu a sessão, aplicou a pena e determinou o cumprimento imediato da sentença.
O ex-militar estava presente no plenário e confessou o crime durante a fase de interrogatório. Makson já cumpria prisão preventiva desde a época do crime.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do acusado.
Makson esteve presente no tribunal durante o julgamento
Raphael Alves/Tjam
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O caso
Fabiane foi encontrada morta com um pano enrolado no pescoço, dentro de um quarto na casa onde morava, no bairro Colônia Terra Nova, na Zona Norte de Manaus.
De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Amazona (MPAM), a vítima era acompanhante e divulgava seus serviços em sites especializados. Na data do crime, Fabiane informou a seu irmão que realizaria um atendimento, porém, no dia seguinte foi encontrada morta.
A Polícia Civil chegou ao autor do homicídio depois de analisar as imagens de câmeras de segurança próximas à residência da jovem.
Segundo as autoridades, o crime foi motivado pelo ódio que o autor do crime sentia por mulheres. A primeira vítima Makson, Angélica Oliveira Nascimento, de 31 anos, foi morta na própria casa, no dia 26 de fevereiro do mesmo ano. Os crimes foram cometidos no intervalo de uma semana.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), o processo referente a morte de Angélica Oliveira tramita em segredo de Justiça na Vara de Inquéritos Policiais.
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