Temporal provoca uma morte e isola moradores do litoral do PR


O Corpo de Bombeiros confirmou que um homem de 25 anos morreu em uma região que ficou alagada. Uma mulher ainda está desaparecida. Uma pessoa morreu e uma está desaparecida depois de uma forte chuva no litoral do Paraná.
Essa foi a região mais atingida pela chuva em Guaratuba, no litoral do Paraná. É uma área rural, a 30 km do Centro da cidade. No fim da tarde, a água baixou e foi possível ver os estragos nas casas. A dona de casa Maria Ribeiro perdeu quase tudo.
“Quando eu saí para a casa do meu pai, eu já saí com a água por aqui assim. Com meu marido, as crianças, tudo. Foi muito difícil, só quem passa por isso sabe a dificuldade que é”, diz.
As famílias contam que foi tudo muito rápido, que em questão de 10 minutos, a água já tinha passado da altura da cintura. Só deu tempo do morador amarrar o carro com medo que ele fosse levado pela enchente.
“Se não tivesse amarrado, tinha levado, porque se tu visse a força da água que passou aqui na frente… Foi muito forte”, conta Maria Ribeiro.
Temporal provoca uma morte e isola moradores do litoral do Paraná
Jornal Nacional/ Reprodução
O Corpo de Bombeiros confirmou que um homem de 25 anos morreu em uma região que ficou alagada. Uma mulher ainda está desaparecida.
Na noite de sexta-feira (7), também em Guaratuba, dez estudantes passaram a noite ilhados em um micro-ônibus e conseguiram sair, em segurança, quando a água baixou.
A forte chuva também causou estragos em rodovias do Paraná. A BR-227, que liga Curitiba ao litoral, está parcialmente interditada por causa de dois deslizamentos de terra.
Temporal provoca uma morte e isola moradores do litoral do Paraná
Jornal Nacional/ Reprodução
Em Morretes, em apenas um dia, choveu mais de 300 mm – acima do volume previsto para o mês todo. Um terço da cidade, cerca de 18 mil pessoas, sofreu com a enchente. A aposentada Judite da Rocha, de 72 anos, foi resgatada às pressas:
“Eu estava dormindo um pouco. Quando eu vi, estava com os pés na água, estava muito forte a correnteza”, conta.
Os moradores receberam no celular um alerta da Defesa Civil de risco extremo, que foi emitido pela primeira vez no estado desde que a tecnologia foi implementada em dezembro de 2024.
A casa do aposentado Júlio Zelinski ficou ilhada. Na manhã deste sábado (8), ele voltou para ver os estragos.
“Pode crer que é difícil. É ir trabalhando de novo, com pouquinho que a gente recebe, não dá para grande coisa, mas vai se mexendo de novo. Fazer o quê?”, diz.
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