![](https://s2-g1.glbimg.com/2o9ySgA3Hpeu9J7g3N2xY5YHVbk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/L/3/ziep4lTmewuPHYoBVPyQ/whatsapp-image-2023-02-21-at-12.15.30.jpeg)
Corregedoria pediu a remoção de João Antônio Batista Ribeiro Torres, que também foi alvo de mandados de busca e apreensão. Corregedoria-Geral da Polícia Civil pede remoção do Delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres, após denúncias de propina e assédio sexual
Reprodução
O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres da delegacia de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, foi preso nessa terça-feira (12), após denúncias de propina e assédio sexual. Segundo a Polícia Civil, ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão.
O g1 tenta contato com a defesa do delegado.
As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde, ainda conforme a polícia.
Pedido de remoção
No dia 29 de janeiro, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso pediu a remoção do delegado João. Na epóca, ele negou todas as acusações e disse que iria aguardar a notificação para se pronunciar sobre o caso.
Já a corregedoria Corregedoria-Geral informou que não irá comentar sobre o caso até a conclusão das investigações.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
Conforme pedido de afastamento, um relatório técnico de outubro de 2024 aponta o delegado como envolvido em casos de recebimentos de valores e vantagens indevidas, além de assédio sexual contra uma servidora.
Recebimento de propina e assédio
Conforme a corregedoria, João Antônio teria solicitado R$ 30 mil ao dono de um veículo para não instaurar inquérito policial após um acidente de trânsito. Ele também teria recebido R$ 40 mil de um advogado para arquivar um inquérito relacionado a falsidade ideológica em documentos de propriedade rural.
Em outra acusação, o delegado teria utilizado uma empresa de grãos, do qual seria sócio, para movimentar recursos ilícitos.
O documento também aponta que o oficial teria transferido para si próprio um inquérito que estava distribuído para outra delegada para atender aos interesses de terceiros. Ele também teria cobrado valores em troca de proteção e recebido vantagens indevidas para não dar andamento nas investigações que apurava crimes de uma empresa.
O pedido de remoção aponta ainda que João Antônio teria assediado sexualmente uma servidora que foi exonerada após ausência de prosseguimento do caso devido à amizade entre o delegado denunciado e a delegada titular.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil determinou a investigação por meio de entrevistas, buscas por testemunhas e diligências que possam confirmar a veracidade das acusações.