PF faz operação contra venda ilegal de anabolizantes em seis estados; Justiça bloqueia perfis no Instagram

PF faz operação contra venda ilegal de anabolizantes em seis estados; Justiça bloqueia perfis no Instagram
Rauston Naves/TV Vanguarda
A Polícia Federal cumpre 22 mandados de busca e apreensão em seis estados nesta quinta-feira (28) para combater a venda ilegal de anabolizantes. 20 perfis no Instagram, que seriam usados para venda dos produtos, foram bloqueados pela Justiça (leia mais abaixo).
A Operação Minotauro investiga um grupo criminoso que que estaria importando anabolizantes em forma de matéria-prima para vender produtos ilegalmente no mercado nacional.
Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em seis estados: nove no estado de São Paulo, sendo quatro em São José dos Campos e um em Guaratinguetá, sete no Rio de Janeiro, três no Paraná, um no Ceará, um no Espírito Santo e um em Minas Gerais.
No bairro Parque Industrial, em São José dos Campos, a polícia apreendeu diversos produtos que vão passa perícia.
PF faz operação contra venda ilegal de anabolizantes em seis estados; Justiça bloqueia perfis no Instagram
Polícia Federal/Divulgação
Investigação
A investigação foi iniciada pela Polícia Federal em São José dos Campos há seis meses após encomendas enviadas da Holanda e da China serem apreendidas pela Receita Federal em Curitiba (PR).
As mercadorias eram testosterona em forma de pasta e tinham como destinatário um morador da cidade do interior de São Paulo.
Desde o início das investigações, a PF já identificou 233 postagens com esteroides como anabolizantes, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim.
Os destinos eram cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco.
A Justiça determinou o bloqueio de 20 perfis nas redes sociais, que são usados por atletas e influenciadores digitais que promovem e vendem os produtos.
Ainda segundo a PF, um dos suspeitos do comércio ilegal, no Rio de Janeiro, já movimentou R$ 500 mil em um período de dois meses.
Os alvos podem responder pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.
Esta reportagem está em atualização.