Justiça remarca para 2024 júri de PMs acusados pela morte de três jovens da mesma família em Taubaté


O júri popular dos policiais militares chegou a acontecer no início deste mês, mas acabou anulado após os advogados de defesa dos réus abandonarem o plenário. Fórum de Taubaté
Lucas Rodrigues/Taubaté
A Justiça remarcou para 2024 o júri dos policiais militares acusados pela morte de três jovens da mesma família em Taubaté (SP). O julgamento acontecerá no dia 7 de março, a partir das 9h, no Fórum da cidade.
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O crime aconteceu em fevereiro de 2017. Três jovens da mesma família – dois irmãos e um primo, de 21, 24 e 25 anos – foram assassinados no bairro Rancho Grande – leia mais detalhes abaixo.
O júri chegou a acontecer, no dia 7 de novembro, mas acabou anulado após os advogados de defesa dos réus abandonarem o plenário – entenda abaixo.
Três jovens da mesma família são mortos a tiros em Taubaté, SP
Reprodução/ TV Vanguarda
A nova data foi definida após uma decisão da Justiça publicada nesta sexta-feira (25). Os acusados são Alan Pereira de Oliveira e Pablo Hernandes Russi.
O g1 acionou os advogados de defesa dos PMs, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem. A matéria será atualizada caso eles se manifestem.
Três jovens da mesma família são mortos a tiros em Taubaté, SP
Reprodução/TV Vanguarda
O caso
O crime aconteceu em fevereiro de 2017. Três jovens da mesma família foram assassinados no bairro Rancho Grande, em Taubaté.
As vítimas – dois irmãos e um primo, de 21, 24 e 25 anos – tinham passagens pela polícia por tráfico, furto e roubo.
Os corpos das vítimas foram encontrados em um carro, com marcas de tiros. Segundo a Polícia Civil, eles estavam juntos, quando foram baleados após serem abordados por ao menos dois homens, que chegaram em um carro preto. As vítimas morreram no local.
Na época, a família dos jovens contou que eles tinham sido levados por policiais para uma diligência, voltaram para casa, mas foram baleados menos de 24 horas depois.
Três policiais foram presos em março de 2018, apontados como autores. Em novembro de 2019, os três foram julgados e absolvidos no fórum de Taubaté, mas o Ministério Público recorreu da decisão e, por conta disso, dois dos acusados voltaram ao tribunal.
Julgamento de policiais militares é suspenso em Taubaté
Júri anulado
O júri popular dos dois policiais militares acusados pela morte dos três jovens da mesma família chegou a acontecer, no dia 7 de novembro, mas foi anulado após os advogados de defesa dos réus abandonarem o plenário.
Na ocasião, os advogados Renato Soares e Mauro Ribas, responsáveis pela defesa dos PMs, afirmaram ao g1 que abandonaram o plenário por não concordarem com a posição do juiz sobre a votação dos jurados.
“A defesa em protesto se retirou da sala de votação e não houve o término do julgamento por conta desse incidente ocorrido na audiência”, disseram os advogados.
O promotor Leonardo Rezek afirmou que a votação caminhava para a condenação dos réus, quando aconteceu a interrupção.
O julgamento, que começou no período da manhã, foi suspenso após cerca de 12 horas. Participaram sete jurados, sendo quatro homens e três mulheres.
No momento da interrupção, os policiais acusados, o delegado responsável pelas investigações e os investigadores que participaram da apuração já haviam prestado depoimento.
Fórum de Taubaté
Lucas Rodrigues/Taubaté
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