GCM é afastado do cargo acusado de matar cachorro de morador de rua a tiros em Caraguatatuba, SP

Polícia Civil está investigado o caso, que foi registrado como crime de abuso de animais. Além de afastar o homem do cargo, prefeitura solicitou o cancelamento do porte de arma do guarda. GCM é afastado do cargo acusado de matar cachorro de morador de rua a tiros em Caraguatatuba, SP.
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Um guarda civil municipal de Caraguatatuba foi afastado do cargo e está sendo investigado pela Polícia Civil, acusado de matar um cachorro a tiros no último domingo (2), na cidade. O animal era de um morador em situação de rua.
Segundo a Polícia Civil, o crime foi denunciado pelo próprio tutor do animal, na quarta-feira (5). O homem, de 36 anos, contou para a polícia que o cão foi morto no bairro Indaiá, durante uma abordagem da GCM.
De acordo com o relato do morador, o cachorro ficou assustado com a ação dos guardas e começou a latir, momento em que um dos guardas atirou no animal, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
O caso foi registrado como abuso de animais na Delegacia de Caraguatatuba e está em investigação. A polícia informou que laudos periciais estão sendo elaborados e serão analisados assim que forem concluídos.
O que diz a prefeitura
Procurada pelo g1, a Prefeitura de Caraguatatuba informou que, na quinta-feira (6), o guarda envolvido no caso foi ouvido pelo comandante e, no mesmo dia, a Prefeitura afastou o profissional das suas funções, retirou sua funcional, bem como o seu armamento e munições.
Além disso, a prefeitura disse que encaminhou um ofício à Polícia Federal pedindo o cancelamento do porte de armas do guarda.
Ainda segundo a prefeitura, uma sindicância interna foi aberta, testemunhas já foram ouvidas, assim como o tutor do cachorro e o guarda.
Se comprovado o ato de forma injustificada, a Prefeitura de Caraguatatuba afirmou que aplicará todas as penalidades administrativas, que prevê inclusive a exoneração do servidor do cargo.
Por fim, a prefeitura destacou que lamenta o fato e que não tolera qualquer tipo de agressão contra seres humanos, tampouco animais. Ressaltou ainda “se trata de um fato isolado, que não pode manchar a conduta da Guarda Civil Municipal”.
Delegacia de Caraguatatuba
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