10 anos depois, Justiça condena santista por morte de palmeirense

Briga de torcida ocorreu em São PauloReprodução de câmeras de segurança

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) definiu nesta quarta-feira (5) a pena de 24 anos em regime fechado para cada um dos dois homens santistas que mataram um palmeirense na capital em 2015. Ele foi condenado pelo assassinato e por tentativa de homicídio de outro torcedor.

Condenação

O caso aconteceu em abril de 2015. Hoje, o Tribunal do Júri deu a sentença de 24 anos para os homens que atacaram dois torcedores usando camiseta do Palmeiras. O crime foi dentro da estação Jardim Romano, da CPTM.

O júri considerou reconheceu homicídio e tentativa de homicídio agravadas por meio cruel, motivo fútil e emboscada que impossibilitou a defesa do atacado. As vítimas foram Cláudio Fernando de Morais, que morreu, e um amigo chamado Daniel.

Briga de Futebol

A briga foi no dia 26 de abril de 2015. Palmeiras e Santos jogaram, e o time alviverde ganhou de 1 x 0. O agressor era santista e fazia parte da Torcida Jovem, organizada. No dia do jogo, ele chegou a publicar uma ameaça nas redes sociais: “Alguém vai pagar a conta hoje, a vai…”.

De acordo com o promotor do caso, Pedro Bugarib, os dois fizeram tocaia fora da estação. O grupo era, no total, de 15 – mas os réus que atacaram. Eles foram para cima de torcedores do Palmeiras – eram três, mas a namorada do homem assassinado conseguiu fugir.

A agressão foi com barras de ferro. Daniel conseguiu fugir e pular a catraca, como mostram vídeos de segurança da época. Ele foi perseguido por Odilander Leonardo dos Santos, como identificou a PM na época. Cláudio, no entanto, foi espancado. Chegou a ir para o hospital, onde morreu.

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