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O incêndio que atingiu a fábrica da Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12), deixou 21 feridos, sendo 10 em estado grave, e revelou uma série de irregularidades. Segundo o Corpo de Bombeiros, que confirmou a informação ao Portal iG, o imóvel não possuía certificado de aprovação da corporação e não atendia aos requisitos mínimos de segurança para funcionar.
Além da ausência do certificado dos bombeiros, a Receita Federal também confirmou que a empresa estava inapta desde 2021 por não apresentar a documentação exigida para operar.
Interdição do local
A Defesa Civil do município interditou totalmente a fábrica e um prédio anexo, alegando risco de desabamento da estrutura interna. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a decisão foi tomada após uma vistoria das equipes do órgão.
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“A Defesa Civil interditou totalmente a fábrica e o prédio anexo, após verificar que o fogo causou danos estruturais e há risco de desabamento”, disse Paes.
Vítimas e resgates
Nove trabalhadores da Maximus Confecções foram levados ao Hospital Getúlio Vargas em estado grave, sendo seis mulheres e três homens. Ao todo, 21 pessoas ficaram feridas, a maior parte com queimaduras causadas pela inalação de fumaça quente.
O incêndio começou por volta das 7h30 e se espalhou rapidamente, deixando funcionários encurralados dentro do prédio. Bombeiros utilizaram escadas portáteis para resgatar trabalhadores que ficaram presos em andares superiores. Pelo menos quatro ocupantes conseguiram escapar ao se refugiarem na parte externa de uma das janelas nos fundos da fábrica, minutos antes das chamas consumirem o andar onde estavam.
Além dos danos à confecção, que era uma das principais fornecedoras de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães, o incêndio ameaçou construções vizinhas. Moradores de um condomínio ao lado precisaram ser retirados às pressas quando as chamas começaram a atingir parte do prédio.
As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.