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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sugeriu nesta quarta-feira (12) a adoção de cotas de importação para o aço e alumínio como alternativa à tarifa de 25% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida dependerá de negociações diretas com o governo americano.
Alckmin destacou que, durante o mandato anterior de Trump, a imposição de tarifas similares foi contornada por meio da implementação de cotas, mecanismo que considera eficaz.
“Nós estamos abertos ao diálogo. As cotas são um bom caminho, porque, quando lá atrás foi aumentado o imposto, foram estabelecidas cotas, que são um mecanismo inteligente. Se você aumenta o imposto de importação do aço para os Estados Unidos, isso tem um efeito na cadeia, tem um encarecimento da cadeia”, afirmou em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
As cotas de importação limitam a entrada de determinados produtos no país, com o governo federal estabelecendo as quantidades permitidas e as licenças necessárias. Nesse contexto, o Brasil teria que negociar com a administração Trump para substituir a tarifa de 25% por cotas.
Negociações em andamento
O vice-presidente revelou que já iniciou conversas com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, e que o governo brasileiro está buscando abrir diálogo com autoridades norte-americanas. Contudo, segundo Alckmin, a recente troca de governo nos EUA e as novas indicações para cargos estratégicos estão atrasando o processo.
“Nós vamos dialogar para buscar aí um bom entendimento, mas não tem guerra tributária. Tem entendimento baseado no interesse público. Eu sou um dos que defendem muito o comércio exterior. É importante para a sociedade como um todo”, declarou Alckmin.
O vice-presidente reforçou que a medida não foi discriminatória contra o Brasil e destacou que a balança comercial entre os dois países é vantajosa para os Estados Unidos.
“O Brasil tem taxa baixíssima sobre os produtos norte-americanos, de 2,7%”, completou. Quando questionado sobre a possibilidade de o Brasil adotar uma taxacão recíproca, Alckmin evitou confirmar e afirmou que o objetivo é manter uma relação “ganha-ganha”.
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