Endividada, Prefeitura de Taubaté faz acordo com EcoTaubaté para manter serviços de limpeza pública


Conforme revelado pelo g1 na última semana, a gestão municipal deve mais de R$ 27 milhões à EcoTaubaté. Segundo a prefeitura, reunião acordou a manutenção dos serviços. Endividada, Prefeitura de Taubaté readéqua contrato com empresa responsável por limpeza pública
Reprodução/TV Vanguarda
Com pagamentos atrasados, a prefeitura de Taubaté readequou o contrato com a EcoTaubaté, empresa responsável pela limpeza pública e coleta de lixo da cidade, durante uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (19).
Conforme revelado pelo g1 na última semana, a gestão municipal está endividada e deve mais de R$ 27 milhões à empresa terceirizada, que tem um contrato de 30 anos com o município.
Por conta do atraso nos repasses, que culminou em um aviso prévio dado a 180 trabalhadores, a categoria chegou a fazer uma paralisação em protesto.
Na reunião realizada nesta quarta-feira, as partes chegaram a um acordo para manutenção dos serviços e readequação do contrato, que garante continuidade do atendimento à população.
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Aciona pela TV Vanguarda, a prefeitura de Taubaté, que alega queda na arrecadação como motivo para o atraso, informou que tem enfrentado um desafio para regularizar os compromissos financeiros.
A EcoTaubaté, por sua vez, informou que o aviso prévio a 180 funcionários está mantido e que segue empenhada nas tratativas com a gestão para solucionar o problema.
Dívida milionária
A Prefeitura de Taubaté acumula uma dívida de R$ 27 milhões com a EcoTaubaté, que é a empresa responsável pelo serviço de limpeza pública e coleta de lixo na cidade.
A administração alega problemas financeiros e diz que busca acordos com a terceirizada para evitar interrupções dos serviços. Na última semana, trabalhadores da empresa fizeram um protesto contra possíveis desligamentos.
Sede da EcoTaubaté
Juliana Sever/TV Vanguarda
O contrato da prefeitura com a EcoTaubaté prevê a prestação dos serviços de limpeza pública e manutenções por um período de 30 anos. Nos últimos meses, a administração deixou de fazer os pagamentos e culpou a queda na arrecadação para justificar o calote.
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