Vale do Paraíba tem mais de 600 pessoas com carteira de identificação de autismo; saiba como tirar


Na região bragantina, foram emitidas 141 carteirinhas de acordo com o governo estadual. Carteira de identificação do autista garante direitos ao portador
Reprodução/Redes sociais
A região do Vale do Paraíba tem 604 pessoas com a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista (Ciptea), de acordo com balanço do Governo de São Paulo solicitado pelo g1. Na região bragantina, foram emitidas 141 carteiras para pessoas autistas.
A carteira tem como objetivo facilitar a identificação da pessoa com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus responsáveis. Desta forma, agilizar o acesso a serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social e outros em todo território paulista. Segundo o governo paulista, já foram emitidas mais de 12 mil carteirinhas em todo o estado.
Como tirar a carteira de identificação?
O primeiro passo é acessar o portal Ciptea (ciptea.sp.gov.br), preencher um cadastro e anexar os documentos solicitados, como foto de rosto e laudo médico. Quando aprovada, a carteirinha ficará disponível para download e impressão.
No Poupatempo do Canindé, na zona norte de São Paulo, há o serviço presencial de orientação para solicitação e cadastro. Todo o processo é validado no próprio posto, com impressão e entrega imediata do documento. Outros postos do Poupatempo no litoral e no interior passarão a oferecer o serviço de forma gradativa.
Diagnóstico de autismo
O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por uma alteração no desenvolvimento cerebral que causa mudanças na comunicação social e comportamentos repetitivos e estereotipados.
Para quem vive com o quadro, alterações sensoriais, como o incômodo extremo com certos barulhos ou texturas, e um repertório específico de interesses – chamado também de hiperfoco – costumam ser comuns.
Acredita-se também que as causas do TEA sejam multifatoriais, envolvendo desde a genética ao contexto social.
Por conta da complexidade, qualquer pista sobre o autismo vindo da ciência representa um passo que pode ajudar no diagnóstico e nos cuidados precoces.
Veja mais sobre o Vale do Paraíba e região bragantina

Adicionar aos favoritos o Link permanente.