Em reunião com Alckmin, Saud pede aumento de R$ 16 milhões no valor do ‘teto MAC’ para manter HMUT em Taubaté

Pedido foi feito durante visita do vice-presidente da República em Taubaté. Reunião durou pouco mais de uma hora e contou com a participação de secretários, reitora e alunos da Unitau. Geraldo Alckmin (PSD) durante reunião em Taubaté, neste domingo (6)
Juliana Sever/TV Vanguarda
O prefeito de Taubaté, José Saud (MDB), se reuniu na manhã deste domingo (6), no Palácio do Bom Conselho, com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSD), e outros representantes para debater assuntos relacionados à saúde no município – que vive uma crise com acúmulos de dívidas, suspensões de exames, entre outros.
Após a reunião, Alckmin falou com a imprensa e revelou que a cidade deve pedir um aumento de R$ 16 milhões por ano no valor do teto MAC, voltado para os serviços de média e alta complexidade.
“O município já está encaminhando ao Estado, aliás, já o fez e vai reforçar, o pleito para o Ministério da Saúde de aumentar o valor do teto MAC, que é média e alta complexidade. “A partir da aprovação do novo teto, a cidade passa a ter um recurso permanente para poder ajudar no custeio do hospital”, disse o vice-presidente.
“O pleito fala em torno de 16 milhões por ano, o que daria mais de R$ 1 milhão por mês. Mas vamos verificar. Isso é o pleito, né? Aí tem que analisar, porque o critério é para todos. Mas é um dinheiro necessário, importante, vai ajudar quem precisa”, completou.
Questionado se o HMUT deve continuar municipal, Alckmin afirmou que sim, alegando que o município já tem o Hospital Regional, que é de administração estadual.
“O Estado já tem aqui um grande hospital. Um hospital regional, que estava quase fechando. Nós compramos, estadualizamos, modernizamos, equipamos. Trouxemos também para cá o AME e a rede Lucy Montoro. Se o Estado puder estadualizar, ótimo. Mas essa é uma conversa importante, temos que resolver agora essa emergência”.
Também em entrevista, Saud alegou que a dívida atual da prefeitura com o HMUT é de R$ 9 milhões e disse que, até setembro, deve quitar as dívidas.
“Estamos a cada dia colocando mais recursos no hospital. Tudo está sendo equalizado. Eu tenho certeza que agora, em agosto e setembro, a gente finaliza todo esse processo com todas as dívidas e organiza a casa”, declarou o prefeito, que disse que, se depender dele, o hospital deixa de ser municipal.
“Não podemos deixar o hospital precisando de recursos. Temos que ter o governo do Estado ou o governo federal atrás, organizando todas as demandas financeiras que a gente precisa”, completou.
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