Com mais de dois meses de estiagem, Taubaté pode ter chuva neste fim de semana

Previsão de chuva na cidade se estende de sábado (19) a terça-feira (22), inclusive com possibilidade de granizo. Confira as previsões. Taubaté completa 63 dias sem chuva, mas tem possibilidade de pancadas neste fim de semana
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Taubaté completa 63 dias sem chuva nesta sexta-feira (18). O último registro na cidade aconteceu no dia 16 de junho, há mais de dois meses, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O órgão afirma que Taubaté é a cidade com mais dias seguidos sem chuva na região do Vale do Paraíba. São Luiz do Paraitinga aparece na sequência, com 20 dias.
Apesar disso, há possibilidade de finalmente chover no município neste final de semana, começando pelo sábado (18). A previsão se estende até terça-feira (22), que pode ter até queda de granizo.
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Confira a previsão abaixo:
Sábado (18):
Muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas
Umidade máxima: 70%
Umidade mínima: 30%
Máxima: 29°C
Mínima: 18°C
Domingo (19):
Muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas
Umidade máxima: 90%
Umidade mínima: 40%
Máxima: 28°C
Mínima: 17°C
Segunda-feira (21):
Muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas
Umidade máxima: 100%
Umidade mínima: 40%
Máxima: 28°C
Mínima: 16°C
Terça-feira (22):
Muitas nuvens pancadas de chuva e possível queda de granizo
Umidade máxima: 85%
Umidade mínima: 20%
Temperatura máxima: 36°C
Temperatura mínima: 16°C
Fonte: Inmet
Chuva em Taubaté, SP
Léo Nicolini/g1
Por que a cidade ficou tanto tempo sem chuva?
Entrevistado pelo g1 recentemente, o meteorologista Giovanni Dolif, do Cemaden, explicou que o período sem chuvas é considerado normal nessa época do ano , pois julho e agosto são meses típicos de tempo seco.
“Inverno é o período mais seco do ano na nossa região. A gente fica com longos períodos sem chuva. À medida que o inverno vai passando, indo para o final da estação, os dias vão ficando mais longos, o sol vai fazendo uma trajetória maior no céu, portanto a gente recebe maior energia do sol. Com esse tempo seco, os picos de temperatura começam a ficar mais altos e a umidade relativa é uma relação inversa com a temperatura, então ela (a temperatura) vai ser mais alta no meio da tarde e a umidade bem mais baixa”, disse.
Outro ponto destacado pelo especialista é o impacto do fenômeno El Niño.
“A preocupação desse ano veio por causa El Niño, que costuma trazer temperaturas mais altas na nossa região. O fenômeno faz as chuvas se concentraram no sul, impedindo avanço de frente frias para a nossa região”, afirmou.
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