Esse é o sexto caso na região, que agora soma dois registros em Ubatuba, dois em Caraguatatuba e dois em São Sebastião. São Sebastião e Caraguatatuba registram novos casos de gripe aviária.
RBS TV/Reprodução
Caraguatatuba e São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, registraram nesta semana novos casos de gripe aviária em animais silvestres. Caraguatatuba teve o segundo caso de ave infectada confirmado nesta sexta-feira (18) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, enquanto São Sebastião recebeu o segundo diagnóstico na quarta-feira (16).
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o caso de Caraguatatuba envolve uma ave da espécie trinta-réis-real, já o de São Sebastião é uma ave trinta-réis-de-bando.
Com as confirmações, a região chega a seis casos de aves infectadas com o vírus da influenza e que tiveram diagnóstico de gripe aviária validado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Além dos dois novos casos, São Sebastião e Caraguatatuba já tinham um caso confirmado cada uma e Ubatuba possui dois casos registrado este ano.
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São Sebastião confirma primeiro caso de gripe aviária na cidade
Caminhos do Campo/RPC
A Prefeitura de São Sebastião enviou uma nota informando que recebeu o laudo confirmando a gripe aviária e que dessa vez a ave foi encontrada na Praia do Arrastão, no sábado (12) e resgatada pelo Instituto Argonauta. Na sequência, foi feita a coleta de exame no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), com a divulgação do resultado nesta semana.
A Prefeitura de Caraguatatuba ainda não se pronunciou sobre o novo caso de gripe aviária, mas emitiu um alerta também nesta semana, contando que uma ave migratória da espécie trinta-réis-real foi encontrada doente no bairro Martim de Sá, na última segunda-feira (15), sendo que o animal foi capturado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e aguardava resultado da Secretaria Estadual de Defesa Agropecuária.
São Sebastião confirma primeiro caso de gripe aviária na cidade
Reprodução/TV Vanguarda
O que é a H5N1?
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos.
A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave):
Baixa Patogenicidade: atinge as aves de forma mais branda e, muitas vezes, de forma assintomática. A taxa de mortalidade das aves, neste caso, é baixa;
Alta Patogenicidade: a doença se manifesta de forma mais grave, é disseminada rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
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