Sessão extraordinária com 10 horas de duração culminou no afastamento de Antônio Carlos ‘Mineiro’ (MDB); quem assumirá o posto será o vice-prefeito, Dr. Ailton Vieira (PTB) Mineiro deixa o cargo após ter mandato cassado por vereadores
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Após 10 horas de sessão, os vereadores de Cachoeira Paulista (SP) aprovaram a cassação do mandato do prefeito Antônio Carlos ‘Mineiro’ (MDB). A denúncia que culminou no afastamento do político foi aprovada por 10 votos a favor e somente dois votos contra.
Com a cassação de Mineiro, quem assumirá o cargo será o vice-prefeito Dr. Ailton Vieira (PTB). O decreto que formaliza o afastamento do agora ex-prefeito foi lido ainda na sessão extraordinária.
Como foi a sessão
A sessão extraordinária teve início às 15h10. Antes da discussão da cassação de Mineiro, o presidente da sessão leu outras pautas que não tinham ligação com o processo de cassação.
Em seguida, houve a leitura de relatórios e apresentação de arquivos utilizados como prova pela comissão processante. Após a leitura, houve a exibição das oitivas em vídeo, com depoimentos das testemunhas ouvidas ao longo do processo.
Moradores acompanham sessão que pode cassar prefeito de Cachoeira Paulista
Juliana Sever/TV Vanguarda
Após a exibição, foi aberta a possibilidade de fala aos vereadores de Cachoeira Paulista, que tiveram até 15 minutos cada para expor suas opiniões. Ao todo, nove vereadores se manifestaram na tribuna.
A defesa de Mineiro, que tinha duas horas para falar, tentou argumentar que, caso os vereadores aprovassem a cassação, estariam cometendo uma injustiça.
Após as falas, o presidente da sessão, o vereador Léo Fênix (PSD) realizou um sorteio para a votação das duas infrações apresentadas na denúncia da comissão processante.
Pela ordem definida em sorteio, o primeiro vereador a votar foi Max Barros (União). Na sequência, votaram os vereadores Léo Fênix (PSB), Rogéria Lucas (Podemos), Nenê do São João (PSB), Dil Fonseca (PSD), Luiz Gonzaga Brejão (PSC), Adriana Vieira (PTB), Rodolpho Borges (Rede), Carlinhos da Saúde (PL), Agenor do Todico (PL), Felipe Piscina (União) e Ângela Protetora (MDB).
Histórico
O processo de cassação teve início após um morador formalizar uma denúncia contra o prefeito, apontando infrações político-administrativas por omissão sobre o caso da ponte.
Em março, houve um sorteio e três vereadores foram selecionados para compor a Comissão Processante. Eles avaliaram a denúncia e as alegações da defesa do prefeito e concluíram que houve omissão.
Veja os votos
Votaram a favor da cassação:
Agenor do Todico (PL)
Carlinhos da Saúde (PL)
Dil Fonseca (PSD)
Felipe Piscina (União)
Léo Fênix (PSD)
Luiz Gonzaga Brejão (PSC)
Max Barros (União)
Nenê do São João (PSB)
Rodolpho Borges (Rede)
Rogéria Lucas (Podemos)
Votaram contra a cassação:
Adriana Vieira (PTB)
Ângela Protetora (MDB)
* Matéria em atualização.
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