Sindicato dos Metalúrgicos afirma que funcionários pedem um reajuste de salário acima da inflação. Em nota, Embraer afirma que, por liberalidade, aplicou reajuste de 4% para quem recebe até R$ 10 mil e que negociações continuam. Funcionários da Embraer entram em greve nesta terça-feira (3)
Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação
Trabalhadores da Embraer entraram em greve por tempo indeterminado na fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo, na manhã desta terça-feira (3).
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Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a paralisação atinge toda produção, que conta com cerca de cinco mil trabalhadores. A empresa não informou o número de trabalhadores e atividades paralisadas com a ação grevista.
A paralisação teve início após uma assembleia na manhã desta terça-feira e é motivada por uma reivindicação de reajuste acima da inflação nos salários.
A empresa ofereceu uma reposição de 4,06% nos salários, o que foi rejeitado pelos trabalhadores, que pedem um aumento maior. O sindicato não informou, porém, a porcentagem exata de reajuste reivindicada.
Funcionários da Embraer entram em greve nesta terça-feira (3)
André Luis Rosa/TV Vanguarda
Além disso, segundo o sindicato, a empresa quer reduzir a estabilidade no emprego para 21 meses em caso de doença ocupacional e para 60 meses em caso de acidentes de trabalho. Hoje, a estabilidade em ambas as situações é válida até a aposentadoria.
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O que diz a Embraer?
Acionada pelo g1, a Embraer informou que já concedeu o aumento salarial de 4,06% – que corresponde à correção inflacionária dos últimos 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE – aos colaboradores que recebem até R$ 10 mil, e um fixo de R$ 406 para salários acima desse valor.
De acordo com a empresa, os benefícios foram concedidos conforme proposta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que representa as empresas do setor.
As negociações entre Embraer, Sindicato dos Metalúrgicos e Fiesp continuam.
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