GM alega queda nas vendas e demite por telegrama em três fábricas no Brasil


Foram anunciados cortes neste sábado (21) nas unidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. GM alega queda nas vendas e demite por telegrama em três fábricas no Brasil
Arquivo Pessoal
A General Motors (GM) anunciou neste sábado (21) demissões de trabalhadores em três fábricas da montadora no Brasil: São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, todas elas em São Paulo.
Os funcionários desligados da empresa foram surpreendidos com a demissão por telegrama (veja acima). O número de trabalhadores afetados pela medida não foi informado pela montadora.
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Em comunicado à imprensa, a montadora afirmou que os cortes são motivados por “queda nas vendas e nas exportações”. Diz ainda entender “o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas que a adequação é necessária” (veja na íntegra mais abaixo).
GM alega queda nas vendas e faz demissões em três fábricas no Brasil
GM/Divulgação
Surpresa
A medida pegou trabalhadores e o sindicato de surpresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, não houve negociação referente aos cortes.
Desde o dia 3 de julho cerca de 1,1 mil trabalhadores da fábrica de São José dos Campos estão em layoff – suspensão temporária dos contratos. A medida foi aprovada pelos funcionários e o prazo de duração pode chegar a 10 meses e vai depender de avaliação da empresa.
Ainda de acordo com o sindicato, a proposta de layoff previa estabilidade no emprego de todos os funcionários, tanto os que estavam afastados do serviço quanto os que seguiam trabalhando.
A GM em São José dos Campos tem cerca de 4 mil trabalhadores e produz os veículos Picape S10 e Trailblazer.
O que diz a General Motors
Procurada pelo g1, a GM informou que as demissões são causadas pela queda nas vendas e nas exportações. Confira a nota da GM na íntegra:
“A queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Esta medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como, lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário. Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”.
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