Natural de Queluz, Kelly Santos enfrenta câncer de mama pela 2ª vez e já venceu um linfoma. No Outubro Rosa, ela alerta sobre a importância da conscientização para a prevenção da doença. Diagnosticada com câncer pela 3ª vez, paciente do interior de SP diz ter fé em ser curada: ‘Já venci dois, vou vencer o terceiro’ .
Arquivo pessoal
Aos 39 anos, a enfermeira Kelly Santos está travando a terceira batalha contra o câncer. Ela já teve um Linfoma de Hodgkin e agora enfrenta o segundo câncer de mama. Apesar do tratamento difícil e desgastante, a paciente mantém a positividade e o alto-astral, confiante de que vai ser curada pela terceira vez: “Já venci dois, vou vencer o terceiro”.
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Natural de Queluz, interior de São Paulo, Kelly recebeu o primeiro diagnóstico de câncer ainda na adolescência, aos 14 anos, quando descobriu que tinha um câncer no sistema linfático, conhecido como Linfoma de Hodgkin.
Em 2019, houve a descoberta do primeiro câncer de mama da enfermeira. Após se curar duas vezes, em 2022 veio o terceiro diagnóstico, com o surgimento de um novo câncer de mama.
A rotina dela, que era cuidando de pacientes, inverteu e Kelly que tem passado meses recebendo cuidados hospitalares ao longo de dezenas de cirurgias e sessões de quimioterapia.
Diagnosticada com câncer pela 3ª vez, paciente do interior de SP diz ter fé em ser curada: ‘Já venci dois, vou vencer o terceiro’ .
Arquivo pessoal
Desde o primeiro diagnóstico, Kelly já passou por 13 cirurgias. Atualmente, ela se prepara para mais três procedimentos cirúrgicos enquanto trata o segundo câncer de mama.
Apesar do diagnóstico difícil e da batalha diária para se manter firme no tratamento, Kelly diz estar forte e confiante na cura. Além da família, ela tem a fé como fortaleza para seguir lutando contra a doença.
“Meus pais, meu marido e meus filhos me deram muita força. Mas tenho também muita fé. Me apego na minha família, em Deus e em Nossa Senhora Aparecida para seguir”, afirma Kelly.
Kelly ao lado do marido e dos filhos.
Kelly Santos/Arquivo Pessoal
Para Kelly, o tratamento contra o câncer é algo que vai além dos procedimentos físicos, sendo também uma batalha para se manter bem mentalmente. Ao longo das etapas que já percorreu em busca da cura, a enfermeira diz ter perdidos amigas e passado por problemas de autoestima.
“A gente fica abalada, né? O seio é uma vaidade da mulher e eu tive que tirar as duas mamas. Apesar de colocar silicone, não é a mesma coisa. Também perdi amigas. Agora fui encaminhada pra retirada dos ovários para segurança”, lamentou.
Diagnosticada com câncer pela 3ª vez, paciente do interior de SP diz ter fé em ser curada: ‘Já venci dois, vou vencer o terceiro’ .
Kelly Santos/Arquivo Pessoal
Apesar de tudo, a enfermeira acredita que o câncer trouxe um novo olhar de vida para ela. “Me transformou por completo! Isso me deu a capacidade de enxergar por outras pessoas. Sou profissional da saúde e agora me coloco no lugar do paciente. Não tem como não ser transformada. A gente aprende que o tempo é precioso e importante”, narrou.
Apesar das dores, Kelly tem ressignificado o que passa, para encontrar um propósito. Enquanto enfrenta o câncer, a enfermeira faz questão de apoiar outras mulheres que estão passando pela mesma situação e alertando também para a importância da prevenção.
“Ao receber o diagnóstico da doença, muitas mulheres acham que é o fim, mas o câncer não é um ponto final, é uma virgula e depois da virgula você pode escrever muita história”, afirmou.
Kelly ao lado da família e da equipe médica.
Kelly Santos/Arquivo Pessoal
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Com câncer pela 3ª vez, paciente do interior de SP diz ter fé em ser curada: ‘Já venci dois, vou vencer o terceiro’
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