Caso Joaquim: após condenação, Guilherme Longo é transferido para P2 de Tremembé, SP


Guilherme Longo foi condenado a 40 anos de prisão no último sábado (21) por matar o enteado de apenas três anos com mais de 160 doses de insulina. Acusado de matar o menino Joaquim Guilherme Longo concede entrevista de dentro da Penitenciária de Tremembé (SP)
Reprodução/ EPTV
Condenado a 40 anos de prisão pela morte do enteado Joaquim, o técnico de informática Guilherme Longo foi transferido para Penitenciária 2 de Tremembé, conhecida por abrigar presos em casos de grande repercussão.
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Guilherme Longo chegou ao presídio no início da tarde desta segunda-feira (23), por volta de 13h30.
Geralmente, os presos que ingressam no presídio passam por um período de dez dias de isolamento. O g1 apurou que isso não deve acontecer com Guilherme Longo, já que o preso já estava na unidade desde antes da condenação. Assim, ele deve retornar à cela em que já cumpria pena.
Ele está preso na P2, como o local é conhecido, desde 2018, quando extraditado da Espanha, onde se escondia.
Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo
Laurene Santos/TV Vanguarda
A unidade é famosa por abrigar detentos de casos de grande repercussão. Entre os internos estão Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella e o ex-seminarista Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta.
Longo foi condenado pela morte do enteado Joaquim Ponte Marques, de apenas três anos, em 2013. O crime chocou o país na época e causou grande repercussão – leia mais detalhes da condenação e do caso abaixo.
Guilherme Longo, Joaquim e Natália Ponte (mãe do menino)
Cedoc/EPTV
Condenação
Após dez anos, o Tribunal do Júri condenou, no último sábado (21), o técnico de informática Guilherme Raymo Longo a 40 anos de prisão pela morte do enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos.
Joaquim foi encontrado já sem vida nas águas do Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após ser dado como desaparecido em Ribeirão Preto (SP), em novembro de 2013.
Caso Joaquim: após dez anos, padrasto é condenado a 40 anos de prisão
Longo é acusado de utilizar uma alta dose de insulina na criança, que tinha diabetes, e depois jogar o corpo em um córrego próximo à casa da família. Segundo o Ministério Público, ele teria utilizado 166 unidades da substância para matar Joaquim.
A princípio, Longo foi condenado a prisão em regime fechado por todos os crimes da denúncia: homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel.
Ele já estava preso desde 2018, quando foi capturado pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e extraditado para o Brasil após uma reportagem investigativa do Fantástico, da TV Globo.
O técnico em informática Guilherme Longo estava foragido desde setembro
Reprodução / EPTV
O julgamento aconteceu dez anos após a morte da criança, que chocou o país. Foram seis dias, cinco deles reservados para os depoimentos. O interrogatório dos réus, que ocorreria no sábado (21), foi adiantado para sexta-feira (20), por conta da celeridade do processo.
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