VÍDEO: FAB concentra buscas em área de mata por helicóptero que desapareceu em SP


Aeronave deixou São Paulo no último domingo (31) com destino a Ilhabela, mas não chegou ao local. Quatro pessoas estavam no helicóptero, que é procurado. FAB concentra buscas em área de mata por helicóptero que desapareceu em SP
O terceiro dia de buscas pelo helicóptero que desapareceu após deixar São Paulo com destino a Ilhabela, no último domingo (31), se concentra em uma área de mata entre Paraibuna e Salesópolis.
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Com três passageiros e um piloto, a aeronave deixou a capital paulista no último dia do ano para passar o réveillon em Ilhabela, no Litoral Norte do estado, mas não chegou ao local de destino e não fez mais contatos desde então- leia mais detalhes abaixo.
Responsável pelas buscas, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que iniciou a operação na madrugada de segunda-feira (1°). Até o fim desta terça-feira (2), foram 15 horas de operação.
FAB concentra buscas em área de mata por helicóptero que desapareceu em SP
Divulgação/FAB
Nesta quarta-feira (3), a aeronave SC-105 Amazonas, modelo usado pela FAB, deixou o aeroporto de São José dos Campos por volta das 7h30 e passou a maior parte do tempo entre Paraibuna, no Vale do Paraíba, e Salesópolis, na Grande São Paulo.
Além disso, passou também sobre a Rodovia dos Tamoios e fez voltas pela Serra do Mar, na região de Caraguatatuba. A área total prevista para ser sobrevoada nesta quarta é de 5 mil km².
Área sobrevoada pela FAB nesta quarta-feira (3), em busca de helicóptero desaparecido
Reprodução/TV Vanguarda
A FAB tinha como objetivo sobrevoar também a região de Natividade da Serra e Redenção da Serra, mas as cidades têm registrado bastante nebulosidade, o que atrapalha as buscas aéreas.
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Aeronave da Força Aérea faz buscas por helicóptero com 4 pessoas que saiu de SP e desapareceu a caminho do Litoral Norte.
Divulgação/FAB
Avião da FAB
Para as buscas, a Força Área Brasileira (FAB) mobilizou a aeronave com tecnologia avançada do seu esquadrão de busca e salvamento: o avião C295, conhecido como SC-105 Amazonas e fabricado pela Airbus.
O modelo de aeronave exige treinamento prévio da tripulação, tem capacidade de fazer busca visual e noturna e é usado por forças armadas ao redor do mundo, entre elas a da Espanha e Índia.
Entre suas principais características está a capacidade de visualizar pequenos alvos em alto-mar, como botes, snorkel (prática esportiva de mergulho) ou periscópio de submarinos, além de detectar até 2 mil alvos em todas as condições meteorológicas, inclusive através de nuvens, o que a torna um transporte versátil.
Outra capacidade é a de usar pistas de pouso despreparadas, o que faz com que o avião seja implantado para viagens de reabastecimento em locais remotos.
No caso das buscas pelo helicóptero que sumiu no último domingo (31), são 15 tripulantes especializados que estão se revezando e voando em média 9 horas por dia sobre a região de Caraguatatuba. O avião está decolando e reabastecendo em São José dos Campos. Saiba mais sobre a aeronave da FAB clicando aqui.
Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos estavam na aeronave.
Arquivo pessoal
Desaparecimento
A aeronave saiu da capital paulista com destino a Ilhabela (SP), mas perdeu o contato com as torres de comando.
De acordo com a Polícia Militar, que deu apoio nas buscas, a aeronave desaparecida saiu do aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo, no domingo (31), por volta das 13h15, com destino a Ilhabela.
O g1 apurou que os ocupantes do helicóptero são:
Luciana Rodzewics, de 45 anos;
Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos (filha de Luciana);
Raphael Torres, de 41 anos;
Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos (o piloto).
O empresário Raphael Torres é um dos passageiros do helicóptero que sumiu em São Paulo
Arquivo pessoal
Ao g1, a irmã da passageira Luciana informou que eles planejavam fazer um bate-volta para Ilhabela. Ela alega que Rafael é amigo do piloto e convidou a Luciana e a filha para esse passeio. Não era, segundo ela, um passeio contratado.
Às 22h40, foi gerado um alerta para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros, já que não havia registro de pouso da aeronave ou possibilidade de contato com o piloto.
O helicóptero que desapareceu possui o prefixo PRHDB, modelo Robinson 44, e é pintado de cinza e preto.
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