A prefeitura de Estreito, Maranhão, declarou situação de emergência na cidade durante a sexta-feira (27). A cidade é uma das principais afetadas pela queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Maranhão ao Tocantins.
O decreto cita impactos ambientais, humanos, econômicos, estruturais, mobilidade e saúde pública decorrentes do acidente. Ao todo, estimam-se 19 mil pessoas impactadas direta ou indiretamente pelo desastre.
Entre as consequências estão mortes, desaparecimentos, contaminação do rio, entre outras.
Problemas em cidade
O prefeito Léo Cunha explicou que os maiores impactos foram nas atividades agrícolas, pesqueiras e abastecimento da cidade pela impossibilidade de ligação com Tocantins.
“O município mobilizou recursos humanos e materiais em larga escala, mas enfrenta o esgotamento desses recursos, sendo indispensável o apoio técnico e financeiro estadual e federal”, diz o documento.
Com o estado de emergência, a cidade pode pedir ajuda e praticar intervenções prioritárias como resgates, assistência a famílias afetadas, controle de contaminação ambiental, mudanças em atendimento de saúde, apoio econômico e esforços para reestabelecer mobilidade.
Cunha apelou pelo reforço imediato em serviços de saúde, pedindo maior atendimento médico e hospitalar, além de apoio psicológico e psiquiátrico às famílias afetadas. Além disso, pediu atenção para monitoramento de contágio de solo e água.
Acidente em Tocantins e Maranhão
A queda da ponte afetou a ligação entre as cidades de Aguiarnopólis (TO) e Estreito (MA). O incidente ocorreu na manhã do dia 22, e causou queda de três caminhões com ácido e agrotóxicos; análises posteriores descartaram vazamento.
Ao todo, nove pessoas morreram e oito seguem desaparecidas. As buscas seguem.