Segundo a polícia, a jovem foi executada após passar por um “tribunal do crime” conduzido pela facção criminosa que domina a região. Nicolle Victoria Silva de Lima, de 14 anos
Reprodução/Redes sociais
Uma adolescente identificada como Nicolle Victoria Silva de Lima, de 14 anos, foi morta a tiros na tarde deste sábado (28), no residencial Morar Melhor, na Zona Sul de Porto Velho. Segundo a polícia, a jovem foi executada após passar por um “tribunal do crime” conduzido pela facção criminosa que domina a região.
De acordo com o 9º Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), a equipe foi acionada para atender a ocorrência no residencial, mas ao chegar ao local, Nicolle já estava morta. A polícia informou que o assassinato da adolescente está relacionado a uma organização criminosa que teria invadido apartamentos do Morar Melhor.
Na última quinta-feira (26), Nicolle foi localizada pela polícia em um dos apartamentos do residencial junto a um homem de 47 anos. Durante a abordagem, os policiais encontraram um revólver calibre .38 com munições no imóvel.
Os dois foram encaminhados para a delegacia para prestar esclarecimentos. O homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, mas Nicolle foi liberada e retornou ao residencial, onde permaneceu até ser morta.
Até o momento, a autoria e a motivação do crime não foram esclarecidas. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida (DERCCV) de Porto Velho.
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Operação no residencial
De acordo como o 9º BPM, desde quinta-feira (26), o residencial Morar Melhor e região está sendo alvo da operação “Aliança pela Vida – Moradia Segura”, que tem como objetivo reforçar a segurança no local e desarticular ações criminosas.
A operação conduzida pelo Governo de Rondônia em parceria com forças de segurança pública, tem duração inicial de seis meses e dá continuidade à Operação Audácia II, que realizou buscas e apreensões para desmantelar lideranças criminosas.
Entre as ações realizadas estão o lacre de apartamentos utilizados por facções, identificação de furtos de água e energia elétrica, retomada de imóveis cujos proprietários foram expulsos, pinturas de muro, limpeza de vias e atendimento da Defensoria Pública. A operação ainda levará ações cívicas, revitalizações, cursos profissionalizantes e a construção de um Batalhão no local.
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