AGU vai soltar parecer sobre abrangência da decisão de Dino que determinou cancelamento de R$ 4,2 bi em emendas de comissão

O governo e Congresso ainda estão tentando entender a dimensão da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), deste domingo (29) sobre as emendas de comissão.
A Advocacia-Geral da União (AGU) está analisando exatamente o que diz a decisão do ministro para soltar uma parecer, em sintonia com a Casa Civil, ainda neste domingo.
Nessa última decisão, o ministro autorizou que os empenhos das emendas de comissão realizados antes de 23 de dezembro sejam executados.
Em 23 de dezembro, segunda-feira passada, Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão de 2024 – e mandou a Polícia Federal investigar a liberação desse valor.
Na prática, a decisão de segunda passada colocou em dúvida um ofício editado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e por líderes partidários da Câmara que, em tese, “confirmou” as indicações de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.
O blog apurou junto Supremo Tribunal Federal (STF) que a decisão deste domingo determina o cancelamento total desses R$ 4,2 bilhões emendas de comissão que foram assinadas pelos líderes.
Na avaliação de fontes do Supremo, a decisão do ministro Flávio Dino é explícita nesse cancelamento do valor integral, já que elas descumprem as exigências fixadas.

Na Câmara dos Deputados, a percepção é de que o que foi já empenhado desse total de R$ 4,2 bilhões está liberado — o que difere completamente do entendimento de fontes do Supremo.
– Esta reportagem está em atualização

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