Um relatório médico elaborado por profissionais da penitenciária federal de Campo Grande aponta que o deputado federal Chiquinho Brazão, preso preventivamente desde março, enfrenta um delicado estado de saúde, comalta possibilidade de sofrer um mal súbito.
O documento foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal como parte de um pedido de soltura, fundamentado nos problemas de saúde do parlamentar.
O laudo destaca que o deputado possui condições médicas graves, incluindo risco cardiovascular elevado, possibilidade de insuficiência renal, além de oscilações no controle de diabetes e hipertensão. O relatório ainda alerta para o risco de morte decorrente dessas condições.
Apesar de o presídio oferecer atendimentos médicos contínuos, os especialistas recomendam que, em situações de emergência, o parlamentar seja encaminhado imediatamente à rede hospitalar para tratamento adequado.
Chiquinho Brazão está detido sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018, e de ser um dos mandantes do crime. O deputado nega as acusações.
Sua prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e é considerada preventiva enquanto as investigações seguem em curso.
Relatório
O relatório não apresenta recomendação explícita sobre a necessidade de soltura do parlamentar, mas solicita que o STF analise o pedido com base na complexidade de seu quadro de saúde. A decisão sobre uma eventual liberação ou manutenção da prisão preventiva será tomada pelo Supremo.
Os advogados de Chiquinho Brazão reforçaram que o estado de saúde do deputado demanda atenção médica contínua, argumento que foi anexado ao pedido de soltura. Entretanto, até o momento, a posição do STF sobre o caso ainda não foi divulgada.