Biden anuncia sanções contra Rússia e Irã por interferência nas eleições dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe BidenAndrew Caballero-Reynolds

Os Estados Unidos aplicaram sanções contra a Rússia e o Irã por tentarem influenciar as eleições de 2024, vencidas por Donald Trump. Segundo o governo Biden, essas ações foram direcionadas para criar divisões na sociedade americana e enfraquecer o sistema democrático do país.

As sanções miram o Centro de Produção de Design Cognitivo, do Irã, ligado à Guarda Revolucionária Islâmica, e o Centro de Especialização Geopolítica da Rússia, liderado por Valery Mikhailovich Korovin. De acordo com Bradley T. Smith, do Departamento do Tesouro, os dois governos usaram campanhas de desinformação para atacar processos eleitorais dos EUA.

Rússia e Irã tentaram influenciar de maneiras diferentes

Enquanto o Irã criou conteúdos falsos em espanhol para atingir imigrantes nos Estados Unidos, a Rússia focou em deepfakes envolvendo Kamala Harris, acusando-a de crimes e de comentários contra Donald Trump. Autoridades também relataram que no dia da eleição, ameaças falsas de bomba em locais de votação na Geórgia causaram interrupções.

As investigações indicaram que o objetivo da Rússia era favorecer Trump, enquanto o Irã buscava beneficiar Kamala Harris. Ambos utilizaram inteligência artificial para criar vídeos e conteúdos falsos, além de usar plataformas digitais para espalhar desinformação e intensificar divisões internas nos Estados Unidos.

Rússia e Irã sob pressão

Com as sanções aplicadas, Biden reafirmou que os Estados Unidos seguirão combatendo campanhas de desinformação que busquem interferir na democracia do país. A administração espera que essas medidas desestimulem novas ações semelhantes no futuro.

As campanhas de desinformação promovidas pela Rússia e pelo Irã durante as eleições de 2024 mostram como a tecnologia pode ser usada para criar tensões e influenciar resultados eleitorais.

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