Escritor é autor do livro de mesmo nome que inspirou o filme e filho do deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar nos anos 1970. Fernanda Torres vence Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama
Autor do livro que baseou o filme “Ainda Estou Aqui”, o escritor Marcelo Rubens Paiva comemorou a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, como melhor atriz de filme de drama, na noite de domingo (5).
Segundo o escritor, o filme é um símbolo de reconciliação do Brasil ao retratar o desaparecimento de seu pai, Rubens Paiva, na época da ditadura militar, e a luta de sua mãe por décadas.
“Eunice Paiva era um símbolo de reconciliação, esse filme é um símbolo disso. A gente não quer fazer panfletagem, a gente quer contar uma história que aconteceu e que as pessoas vejam através deste drama o que era aquele período”, conta.
Rubens Paiva cita como exemplo uma cerimônia em que a mãe abraçou um general do Exército quando foi estabelecida uma lei para pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar.
Globo de Ouro, Oscar, BAFTA: quais prêmios ‘Ainda Estou Aqui’ já venceu e quais ainda pode concorrer
“Foi até engraçado que eu perguntei: ‘mãe, você abraçou um general? Como foi esse abraço’. ‘Ela falou: ‘eu virei para um lado, tinha o Fernando Henrique [Cardoso, então presidente do Brasil], virei para o outro, tinha um general e eu abracei ele”, disse.
Vitória brasileira
Na noite de domingo (5), a atriz venceu a disputa de melhor atriz em filme de drama ao representar a mãe de Marcelo, Eunice Paiva.
Essa é a primeira vitória do país no Globo de Ouro desde 1999, quando “Central do Brasil” venceu como melhor filme em língua estrangeira. O longa de 1998 é protagonizado pela mãe de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, que também atua em “Ainda estou aqui”.
Neste domingo, ao receber seu prêmio das mãos da atriz Viola Davis, Fernanda dedicou a vitória à mãe:
“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia… Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova de que a arte pode permanecer na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu.”
Autor do livro que baseou o filme “Ainda Estou Aqui”, o escritor Marcelo Rubens Paiva comemorou a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, como melhor atriz de filme de drama, na noite de domingo (5).
Segundo o escritor, o filme é um símbolo de reconciliação do Brasil ao retratar o desaparecimento de seu pai, Rubens Paiva, na época da ditadura militar, e a luta de sua mãe por décadas.
“Eunice Paiva era um símbolo de reconciliação, esse filme é um símbolo disso. A gente não quer fazer panfletagem, a gente quer contar uma história que aconteceu e que as pessoas vejam através deste drama o que era aquele período”, conta.
Rubens Paiva cita como exemplo uma cerimônia em que a mãe abraçou um general do Exército quando foi estabelecida uma lei para pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar.
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“Foi até engraçado que eu perguntei: ‘mãe, você abraçou um general? Como foi esse abraço’. ‘Ela falou: ‘eu virei para um lado, tinha o Fernando Henrique [Cardoso, então presidente do Brasil], virei para o outro, tinha um general e eu abracei ele”, disse.
Vitória brasileira
Na noite de domingo (5), a atriz venceu a disputa de melhor atriz em filme de drama ao representar a mãe de Marcelo, Eunice Paiva.
Essa é a primeira vitória do país no Globo de Ouro desde 1999, quando “Central do Brasil” venceu como melhor filme em língua estrangeira. O longa de 1998 é protagonizado pela mãe de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, que também atua em “Ainda estou aqui”.
Neste domingo, ao receber seu prêmio das mãos da atriz Viola Davis, Fernanda dedicou a vitória à mãe:
“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia… Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova de que a arte pode permanecer na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu.”