Laudo apontou que motorista conduzia Mercedes-benz C 180 em alta velocidade e de forma imprudente. Mulher deixou dois filhos. Nilma Maria Borba foi atropelada em Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera e Reprodução/Documentos
Frederico Guilherme de Faria Sousa Júnior, o motorista acusado de matar a diarista Nilma Maria Borbas atropelada em Goiânia, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 40 mil para cada um dos dois filhos da vítima, de 21 e 25 anos. Em entrevista ao g1, o advogado Luiz Filho, que representa a família, informou que a decisão já transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso.
“O processo já transitou em julgado e agora estamos na fase de cumprimento da sentença, em que o causador do acidente será intimado para pagar”, explicou o advogado.
O motorista também deverá pagar uma pensão mensal equivalente a dois terços do salário mínimo, que será destinada ao filho menor de 25 anos até que ele complete essa idade. Além disso, ele terá de arcar com mais de R$ 13,5 mil em danos materiais, referente ao que foi gasto com as despesas do funeral.
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No processo, a defesa do motorista alegou que a vítima atravessava em local proibido para pedestres. Por isso, segundo os advogados do motorista, o acidente seria culpa da vítima. No entanto, a decisão judicial ressaltou que aquele era o único local possível para a travessia, e que Nilma estava na beirada do canteiro central quando foi atropelada.
O laudo pericial concluiu que a culpa pelo acidente foi do motorista, que conduzia o veículo, uma Mercedes-benz C 180, em alta velocidade e de forma imprudente.
O g1 entrou em contato com a defesa do motorista, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
Relembre o caso
O atropelamento de Nilma Maria Borbas, de 44 anos, ocorreu em outubro de 2020. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o carro de luxo invadiu o canteiro central e atingiu a mulher, que foi arremessada a uma distância de aproximadamente 30 metros – assista abaixo.
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Os advogados Luiz Alves de Carvalho Filho e Lara de Ávila Lima, que representam a família da vítima, afirmaram que Nilma estava na beirada do canteiro central aguardando o melhor momento para atravessar a rua quando foi atingida.
A diarista morreu no local e o motorista fugiu sem prestar socorro, mas foi preso pouco tempo depois pela polícia. Atualmente, ele responde em liberdade.
O acidente ocorreu por volta das 7h, em um trecho da rodovia GO-020, no Residencial Alphaville Flamboyant. Segundo a investigação, Nilma trabalhava como diarista em um condomínio e estava a caminho do trabalho quando foi atropelada.
Um médico que passava pelo local prestou os primeiros atendimentos à vítima, mas ela não resistiu. Devido ao acidente, um trecho da pista precisou ser interditado pela polícia.
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