Após repercussão negativa e fake news, ministro Fernando Haddad (PT) anunciou que o governo revogaria o ato que ampliou as normas de fiscalização contra sonegação fiscal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminou a semana com uma sexta-feira (17) tranquila e sem agendas na residência oficial da Granja do Torto, após uma semana em que o governo teve que lidar com o ápice da crise do PIX.
Após repercussão negativa e fake news que resultaram até em golpes contra consumidores, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou na quarta-feira (15) que o governo revogaria o ato que ampliou as normas de fiscalização sobre o PIX e outras transações financeiras.
Os 15 dias de boatos sobre PIX que abalaram governo Lula
As regras da Receita que geraram polêmica foram anunciadas pelo Fisco sem setembro do ano passado, mas entraram em vigor em 1º de janeiro. Elas tinham como objetivo atualizar ferramentas de fiscalização que já existiam, para combater a sonegação fiscal no país.
A repercussão das medidas nas redes, cercadas de críticas de parlamentares da oposição, levaram o governo à maior derrota na comunicação digital neste terceiro mandato.
Governo revoga norma da Receita que aumentava fiscalização sobre o PIX
Um dia antes do anúncio de que as medidas seriam revogadas, na terça-feira (14) — mesma data em que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez o vídeo que gerou maior repercussão sobre o tema — Lula deu posse ao novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.
A troca de comando da comunicação aconteceu em um momento em que a esquerda e o governo são cobrados para demonstrar uma presença digital melhor. O próprio presidente admitiu que há falhas de comunicação no governo como um todo.
Lula admite ‘culpa’ por extrema direita ter mais força nas redes e diz que fará ‘correções necessárias’ na comunicação do governo
Para Lula, o governo e o PT não estão organizados para utilizar a internet a fim de divulgar as ações realizadas nos últimos dois anos. A troca reflete a necessidade de ajustes na narrativa governamental, especialmente diante de críticas relacionadas à falta de conexão com a base social que elegeu o presidente.
Sidônio substitui Paulo Pimenta (PT), deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul, que esteve à frente da Secom desde o início do atual mandato de Lula.
O novo chefe da Secom já começou a fazer mudanças na equipe da secretaria, que tem status de ministério. Palmeira trocou o comando da Secretaria de Estratégia e Redes da Secom. Brunna Rosa Alfaia, nome ligado à primeira-dama Janja da Silva, foi exonerada e Mariah Queiroz Costa Silva foi nomeada em seu lugar.
Além disso, Sidônio também trocou o comando da Secretaria de Imprensa. José Kley Chrispiniano Júnior, assessor de Lula desde 2011, deu lugar a Laércio Portela, que foi ministro interino da Secom quando Paulo Pimenta assumiu o ministério extraordinário criado para ajudar na recuperação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas em 2024.
Novo ministro da Secom pede propaganda contra Fake News do Pix
Impacto maior que taxação das blusinhas
A sensação no meio político é que o desgaste que o governo federal sofreu ultrapassa outros momentos críticos do terceiro mandato de Lula até aqui que repercutiram bastante nas redes:
como o posicionamento de Lula no início do conflito da Rússia com a Ucrânia;
e a cobrança de imposto de importação de compras internacionais, a chamada ‘taxação das blusinhas’, po exemplo.
Ações ofuscadas
A avalanche de críticas ao governo causadas pelas mudanças nas regras de acompanhamento das transações via PIX ofuscaram ações importantes do governo anunciadas nesta semana:
➡️na segunda-feira (13), Lula sancionou a lei proíbe estudantes de utilizar smartphones e outros aparelhos eletrônicos portáteis nas escolas da educação básica;
➡️na terça-feira (14), além da posse de Sidônio Palmeira, o governo lançou com a participação do presidente o programa Mais Professores que, entre outras ações, vai dar bolsa para alunos que escolherem se tornarem professores e turbinar o salário de professores que aceitem ensinar em locais com carência de educadores;
➡️na quinta-feira (16), o presidente sancionou a regulamentação da reforma tributária, medida que vai simplificar e deixar mais transparente o sistema tributário do país.
Após repercussão negativa e fake news que resultaram até em golpes contra consumidores, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou na quarta-feira (15) que o governo revogaria o ato que ampliou as normas de fiscalização sobre o PIX e outras transações financeiras.
Os 15 dias de boatos sobre PIX que abalaram governo Lula
As regras da Receita que geraram polêmica foram anunciadas pelo Fisco sem setembro do ano passado, mas entraram em vigor em 1º de janeiro. Elas tinham como objetivo atualizar ferramentas de fiscalização que já existiam, para combater a sonegação fiscal no país.
A repercussão das medidas nas redes, cercadas de críticas de parlamentares da oposição, levaram o governo à maior derrota na comunicação digital neste terceiro mandato.
Governo revoga norma da Receita que aumentava fiscalização sobre o PIX
Um dia antes do anúncio de que as medidas seriam revogadas, na terça-feira (14) — mesma data em que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez o vídeo que gerou maior repercussão sobre o tema — Lula deu posse ao novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.
A troca de comando da comunicação aconteceu em um momento em que a esquerda e o governo são cobrados para demonstrar uma presença digital melhor. O próprio presidente admitiu que há falhas de comunicação no governo como um todo.
Lula admite ‘culpa’ por extrema direita ter mais força nas redes e diz que fará ‘correções necessárias’ na comunicação do governo
Para Lula, o governo e o PT não estão organizados para utilizar a internet a fim de divulgar as ações realizadas nos últimos dois anos. A troca reflete a necessidade de ajustes na narrativa governamental, especialmente diante de críticas relacionadas à falta de conexão com a base social que elegeu o presidente.
Sidônio substitui Paulo Pimenta (PT), deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul, que esteve à frente da Secom desde o início do atual mandato de Lula.
O novo chefe da Secom já começou a fazer mudanças na equipe da secretaria, que tem status de ministério. Palmeira trocou o comando da Secretaria de Estratégia e Redes da Secom. Brunna Rosa Alfaia, nome ligado à primeira-dama Janja da Silva, foi exonerada e Mariah Queiroz Costa Silva foi nomeada em seu lugar.
Além disso, Sidônio também trocou o comando da Secretaria de Imprensa. José Kley Chrispiniano Júnior, assessor de Lula desde 2011, deu lugar a Laércio Portela, que foi ministro interino da Secom quando Paulo Pimenta assumiu o ministério extraordinário criado para ajudar na recuperação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas em 2024.
Novo ministro da Secom pede propaganda contra Fake News do Pix
Impacto maior que taxação das blusinhas
A sensação no meio político é que o desgaste que o governo federal sofreu ultrapassa outros momentos críticos do terceiro mandato de Lula até aqui que repercutiram bastante nas redes:
como o posicionamento de Lula no início do conflito da Rússia com a Ucrânia;
e a cobrança de imposto de importação de compras internacionais, a chamada ‘taxação das blusinhas’, po exemplo.
Ações ofuscadas
A avalanche de críticas ao governo causadas pelas mudanças nas regras de acompanhamento das transações via PIX ofuscaram ações importantes do governo anunciadas nesta semana:
➡️na segunda-feira (13), Lula sancionou a lei proíbe estudantes de utilizar smartphones e outros aparelhos eletrônicos portáteis nas escolas da educação básica;
➡️na terça-feira (14), além da posse de Sidônio Palmeira, o governo lançou com a participação do presidente o programa Mais Professores que, entre outras ações, vai dar bolsa para alunos que escolherem se tornarem professores e turbinar o salário de professores que aceitem ensinar em locais com carência de educadores;
➡️na quinta-feira (16), o presidente sancionou a regulamentação da reforma tributária, medida que vai simplificar e deixar mais transparente o sistema tributário do país.