Carlos Antônio ‘Mineiro’ (MDB) está sendo investigado por omissão no caso da queda da ponte do bairro Santa Terezinha, popularmente conhecida como ‘Turma do 26’. Prefeito de Cachoeira Paulista, Mineiro (MDB)
Divulgação
A Câmara Municipal de Cachoeira Paulista vai realizar, nesta quarta-feira (7), uma sessão extraordinária para votar a cassação do mandato do prefeito Antônio Carlos, conhecido como Mineiro (MDB).
Mineiro é investigado por omissão na queda da ponte do bairro Santa Terezinha, popularmente conhecida como ‘Turma do 26’.
A queda aconteceu no dia 19 de janeiro. O Link Vanguarda mostrou a situação que o local ficou e os prejuízos que os moradores tiveram na época (veja vídeo abaixo).
A reconstrução da ponte teve início há 15 dias, apenas quatro meses depois da queda.
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O processo de cassação teve início após um morador formalizar uma denúncia contra o prefeito, apontando infrações político-administrativas por omissão sobre o caso da ponte.
A denúncia foi lida em sessão e aprovada por onze vereadores. Somente a vereadora Ângela Protetora (MDB) foi contra a abertura da Comissão Processante.
Em março, houve um sorteio e três vereadores foram selecionados para compor a Comissão Processante. Eles avaliaram a denúncia e as alegações da defesa do prefeito e concluíram que houve omissão.
A sessão será realizada nesta quarta-feira (7), às 15h, na Câmara Municipal de Cachoeira Paulista, no plenário Leonardo Pinto Ribeiro.
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O que diz o prefeito?
Por meio de nota, a defesa do prefeito informou que a sessão de cassação do mandato é uma injustiça, porque ele tomou as providências necessárias quando a ponte caiu.
Segundo a nota, a ponte está sendo feita com recursos do Estado e não foi feita antes porque a Defesa Civil avaliou que o solo não estava preparado.
O prefeito ainda divulgou um vídeo em que reforça que a sessão não é justa. De acordo com ele, a reconstrução da ponte foi tratada pela gestão com responsabilidade.
“Fizemos o projeto, tivemos outorga do DAEE, licitamos a empresa, depois do convênio assinado com o governo estadual, e a ponte está sendo construída.”
Ainda segundo o prefeito, a política na cidade não é coerente e a cassação e que a cidade estava abandonada antes de seu mandado.
“A gente sabe porque estão querendo fazer isso (cassação). Essa política não é coerente. Cachoeira Paulista estava abandonada. Estamos organizando a prefeitura. Os números não mentem. Estamos tratando o dinheiro público e as políticas públicas com respeito e responsabilidade”
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