Motorista que avançou em mesas de bar e atropelou clientes em Caraguatatuba vai a júri popular


Uma das vítimas alegou à Justiça que ficou internada na UTI e levou quatro meses para se recuperar. Ela perdeu dois terços da orelha durante atropelamento. Caso aconteceu em fevereiro de 2022. Caminhonete que atropelou pelo menos três pessoas em Caraguatatuba, SP
Reprodução
A Justiça determinou que André Luiz Pastori, de 45 anos, acusado de atropelar pelo menos três clientes que estavam em um bar em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, vá a júri popular.
Na decisão, publicada no dia 15 de setembro, o Tribunal de Justiça ainda não estabeleceu uma data para o júri. O TJ ainda negou que André pudesse recorrer da decisão em liberdade.
O homem é acusado de tentativa de homicídio após avançar com uma caminhonete em um bar, localizado no bairro Massaguaçu, em Caraguatatuba, atingindo pelo menos três mulheres.
O g1 acionou a defesa de André Luiz Pastori e ainda aguarda uma posição sobre o júri.
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O caso
O caso aconteceu no dia 26 de fevereiro de 2022. Na ocasião, segundo o relatório do Ministério Público, com base no inquérito policial, o bar onde tudo aconteceu estava lotado e André pediu para dividir a mesa com a vítima Júlio César Pereira e outras pessoas.
Momentos depois, os dois começaram a discutir e André foi retirado do bar. Ainda segundo o MP, o acusado entrou em seu carro – uma caminhonete – e avançou em direção aos clientes do bar, atingindo três mulheres: Nathália Rocha Santos Silva, Suellen Ketelyn da Silva e Amanda Dias Chaves.
Segundo a sentença do Tribunal de Justiça, expedida no último dia 15 de setembro, Nathália disse que presenciou a briga e que foi atingida pelo carro, mas que não demorou muito para se recuperar.
Já Suellen, segundo o documento, disse ter ficado três dias na UTI, além de 10 dias no quarto. Ela alegou, em juízo, que a recuperação demorou quatro meses e que quebrou o tornozelo, a tíbia, além de ter perdido dois terços da orelha direita devido ao acidente.
Amanda afirmou à Justiça que teve um ferimento profundo no quadril e que quebrou o tornozelo. João, por sua vez, disse que não ficou ferido pois conseguiu correr para dentro do bar.
Ainda em juízo, o acusado André se declarou inocente e afirmou que o caso se tratou de acidente de trânsito. À Justiça, ele confessou que havia participado de uma briga e que, em seguida, entrou no carro, mas ao ver o homem com quem havia brigado, pensou que fosse ser parado e, por isso, tentou desviar o carro, perdendo o controle e atingindo o bar.
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