Casos de dengue em São José dos Campos sobem 700% nos primeiros dias de 2024

Foram registrados 100 casos nos primeiros nove dias do ano. Em 2023, foram 13 no mesmo período. Em 2015, quando houve epidemia da doença na cidade, foram 63 casos. Taubaté tem aumento de 286% nos casos de dengue no início de 2023; veja os sintomas
Acácio Pinheiro/Agência Brasília.
São José dos Campos (SP) começou 2024 com grande aumento nos casos de dengue. Foram confirmados 100 casos nos primeiros nove dias desse ano, um número 699% maior em relação a 2023, quando 13 pessoas foram diagnosticadas com a doença no mesmo período.
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Em relação a 2015, quando a cidade enfrentou uma epidemia de dengue, o número de diagnósticos desse ano é 59% maior. Foram 63 casos na ocasião.
Por conta disso, a prefeitura tem aumentado as ações de conscientização e combate ao Aedes aegypti (mosquito que provoca ainda chikungunya e zika) em relação à doença no município.
Até o fim do mês, os agentes de combate a endemias ampliarão o horário da avaliação de densidade larvária, com visitas às residências até 20h. Até o momento, 17.771 imóveis foram fiscalizados.
São José dos Campos tem aumento de 700% nos casos de dengue em 2024
Divulgação/Prefeitura de São José dos Campos
Segundo a prefeitura, é essencial que os moradores de São José redobrem os cuidados e sejam cordiais com os agentes, deixando que entrem nas casas para avaliação de vasos de plantas e ralos.
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SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER
Sintomas
Entre os principais sintomas dos pacientes com dengue estão:
dor de cabeça
febre alta de 38°C
dor no corpo e articulações
falta de apetite
fraqueza
dor atrás dos olhos
manchas vermelhas no corpo
O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito
Freepik
Cuidados necessários
não deixar água parada
usar telas em janelas
prevenir a proliferação do mosquito
descartar pneus velhos no local correto
colocar areia até a borda dos pratinhos das plantas
manter as calhas sempre desobstruídas
deixar a caixa-d’água sempre fechada e limpa
Mosquito Aedes aegypti em local com água parada
Prefeitura de Porto Velho/Divulgação
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