Ele é suspeito de dirigir o carro preto de onde saíram os atiradores que mataram Vinícius Gritzbach. A Polícia Civil de São Paulo prendeu hoje um tenente da Polícia Militar do estado, suspeito de dirigir o carro usado na execução de Vinícius Gritzbach, delator do PCC.
Policiais civis prenderam o tenente Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, na casa dele, em Osasco, na Grande São Paulo, e levaram o oficial da PM para a Delegacia de Homicídios, na capital paulista.
O tenente Genauro é suspeito de ser o condutor do carro preto, de onde saíram os atiradores que mataram o delator Vinícius Gritzbach, em novembro do ano passado, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
No pedido de prisão temporária, a Polícia Civil diz que não existem dúvidas do envolvimento dele no crime.
Com base na quebra do sigilo telefônico do tenente Genauro, os investigadores sustentam que:
O celular dele recebeu uma ligação instantes antes de os atiradores saírem do carro e surpreenderem Gritzbach na saída do aeroporto. Dois minutos depois, o delator foi morto.
Segundo a investigação, o número do tenente recebeu outra ligação, minutos depois do crime, no mesmo horário em que o carro usado no assassinato foi abandonado, perto do aeroporto.
A polícia descobriu ainda que o tenente Fernando Genauro já trabalhou com outro investigado pelo assassinato de Vinícius Gritzbach – o cabo Denis Antônio Martins. Os dois chegaram a dividir, inclusive, a mesma viatura em rondas. O cabo Denis foi preso anteontem, numa outra operação, feita pela Corregedoria da PM Paulista, por suspeita de ser um dos executores de Vinícius Gritzbach.
Em nota, o advogado Mauro Ribas Junior, que defende o tenente, afirmou que “Genauro é inocente, não estava no local do crime” e que “não fazia parte da segurança de Vinicus Gritzbach”. “A defesa entende que prisão foi prematura e amparada em provas frágeis –a saber: uma denúncia anônima e a imagem de uma câmera que mostra apenas uma pessoa de perfil.”
Além do cabo Denis, na operação de anteontem, a Corregedoria prendeu outros 14 policiais militares – dois deles, oficiais.
Todos são investigados por receber dinheiro para fazer a escolta pessoal de Vinícius Gritzbach, desde 2023.
A Corregedoria da PM também investiga a ligação de policiais militares com uma rede de proteção ao PCC, em que agentes passavam informações de investigações para os criminosos poderem se antecipar às ações da polícia.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo declarou que as forças de segurança do estado são instituições legalistas e que nenhum desvio de conduta será tolerado. Afirmou ainda que a força-tarefa criada para investigar o crime segue em diligências para identificar e punir todos os envolvidos.
Vinícius Gritzbach era investigado por lavagem de dinheiro para o PCC e pelo duplo assassinato de integrantes da facção criminosa. Mas respondia ao processo em liberdade porque tinha fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Ele revelou esquemas do PCC e acusou policiais civis de corrupção.
A defesa do tenente Fernando Genauro da Silva afirmou que ele é inocente, que o militar não estava no local do crime e que não fazia parte da segurança de Vinícius Gritzbach.
Policiais civis prenderam o tenente Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, na casa dele, em Osasco, na Grande São Paulo, e levaram o oficial da PM para a Delegacia de Homicídios, na capital paulista.
O tenente Genauro é suspeito de ser o condutor do carro preto, de onde saíram os atiradores que mataram o delator Vinícius Gritzbach, em novembro do ano passado, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
No pedido de prisão temporária, a Polícia Civil diz que não existem dúvidas do envolvimento dele no crime.
Com base na quebra do sigilo telefônico do tenente Genauro, os investigadores sustentam que:
O celular dele recebeu uma ligação instantes antes de os atiradores saírem do carro e surpreenderem Gritzbach na saída do aeroporto. Dois minutos depois, o delator foi morto.
Segundo a investigação, o número do tenente recebeu outra ligação, minutos depois do crime, no mesmo horário em que o carro usado no assassinato foi abandonado, perto do aeroporto.
A polícia descobriu ainda que o tenente Fernando Genauro já trabalhou com outro investigado pelo assassinato de Vinícius Gritzbach – o cabo Denis Antônio Martins. Os dois chegaram a dividir, inclusive, a mesma viatura em rondas. O cabo Denis foi preso anteontem, numa outra operação, feita pela Corregedoria da PM Paulista, por suspeita de ser um dos executores de Vinícius Gritzbach.
Em nota, o advogado Mauro Ribas Junior, que defende o tenente, afirmou que “Genauro é inocente, não estava no local do crime” e que “não fazia parte da segurança de Vinicus Gritzbach”. “A defesa entende que prisão foi prematura e amparada em provas frágeis –a saber: uma denúncia anônima e a imagem de uma câmera que mostra apenas uma pessoa de perfil.”
Além do cabo Denis, na operação de anteontem, a Corregedoria prendeu outros 14 policiais militares – dois deles, oficiais.
Todos são investigados por receber dinheiro para fazer a escolta pessoal de Vinícius Gritzbach, desde 2023.
A Corregedoria da PM também investiga a ligação de policiais militares com uma rede de proteção ao PCC, em que agentes passavam informações de investigações para os criminosos poderem se antecipar às ações da polícia.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo declarou que as forças de segurança do estado são instituições legalistas e que nenhum desvio de conduta será tolerado. Afirmou ainda que a força-tarefa criada para investigar o crime segue em diligências para identificar e punir todos os envolvidos.
Vinícius Gritzbach era investigado por lavagem de dinheiro para o PCC e pelo duplo assassinato de integrantes da facção criminosa. Mas respondia ao processo em liberdade porque tinha fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Ele revelou esquemas do PCC e acusou policiais civis de corrupção.
A defesa do tenente Fernando Genauro da Silva afirmou que ele é inocente, que o militar não estava no local do crime e que não fazia parte da segurança de Vinícius Gritzbach.