Alunos reclamam de calote após academia fechar em São José e não pagar reembolso de mensalidades

Cerca de 20 alunos procuraram o Procon para denunciar a academia. Suspeita é de que tenha sido um golpe. Clientes de academia de São José reclamam de prejuízo
Cerca de vinte pessoas procuraram o Procon em São José dos Campos, após uma academia fechar no final de junho deste ano e deixar os alunos que assinaram o plano anual no prejuízo.
Os alunos contam que haviam pago 12 mensalidades no cartão de crédito e não estão conseguindo cancelar o plano ou receber o reembolso das parcelas.
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Márcia Luciana, funcionária pública, é uma dessas alunas lesadas. De acordo com ela, a empresa não devolveu o dinheiro e as mensalidades seguem debitando no cartão de crédito.
“Até o meio do ano, final de junho, estava tudo indo bem, aí em julho começou a dar problema. A academia começou a fechar, falar que estava resolvendo problemas e que ia fechar durante uma semana. Depois eles falaram que iam fechar as portas em definitivo e que iriam devolver o dinheiro. Até hoje ninguém devolveu, as parcelas estão debitando do meu cartão e até agora ninguém devolveu nada”, afirma a ex-aluna.
Ainda de acordo com Márcia, ela tentou diversas vezes entrar em contato com a academia para buscar cancelar o contrato, mas sem sucesso.
Além de Márcia, mais 19 pessoas acionaram o Procon. Foram realizadas 16 audiências até o momento, mas em nenhuma a empresa compareceu. A Rede Vanguarda também tentou contato com a academia e não conseguiu retorno.
Segundo o diretor do Procon de São José dos Campos, Alexandre Campos, a empresa deveria ter chamado os clientes e devolvido o dinheiro ou entrar em contato com a operadora do cartão de crédito para solicitar o estorno.
Como a academia não procurou nenhum aluno para tentar uma solução, a suspeita é de que esses alunos tenham sido vítimas de um golpe, por isso o Procon oriente que é muito importante as vítimas fazerem um boletim de ocorrência para conseguir recuperar o dinheiro.
“É importantíssimo que se faça o boletim de ocorrência. Possivelmente é um golpe e quanto mais os consumidores fizerem os boletins de ocorrência, mais força tem perante à polícia e perante ao judiciário”, explica o diretor.
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